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Homem-Aranha no MCU: Como crescer em um mundo extraordinário


Vocês também têm esse assunto que vocês amam tanto que poderiam ficar horas falando sobre? Bom, para mim, esse assunto é o MCU. Em dezembro de 2021, tivemos o lançamento de "Spider-man: No Way Home", o filme que terminou a primeira trilogia do nosso querido "miranha" no MCU, mas também comemorou os outros 5 filmes antes dela. 

Um discurso muito comum em meio à comunidade de pessoas que falam sobre a Marvel (principalmente no youtube) é que o homem aranha do Tom Holland só se tornou o real personagem com o final desse filme. Na real, muitas dessas pessoas clamam nem se quer gostar de "Spider-man: Homecoming" e "Spider-man: Far From Home", os dois outros filmes. E, claro, todo mundo tem direito a sua própria opinião. Eu só, particularmente, tenho uma visão diferente dessas pessoas que, na minha perspectiva, são majoritariamente homens adultos que cresceram assistindo a trilogia do Tobey Maguire e levam forte nostalgia da mesma. Não me leve a mal, a opinião de todo mundo é super válida, cada um tem direito à sua perspectiva e a expressar ela.

Eu cresci também com os filmes do Tobey, mas não diria que tenho um real vínculo com eles. Homem aranha sempre foi um herói que eu conhecia, mas foi com os filmes novos que eu realmente me apaixonei pelo personagem. Eu me identifiquei. Na verdade, Homecoming é para mim o melhor da trilogia e o meu segundo favorito de todo o MCU. Algo que pode ser um pouco polêmico para as pessoas que veem a maior parte da trilogia do Holland como inferior a trilogia do Maguire ou a duologia do Garfield.

Por esse meu amor pela versão mais nova do Peter Parker e por agora finalmente termos esse primeiro capítulo da jornada dele completo, eu decidi vir aqui expressar o porquê eu amo tanto a jornada que esse Peter teve e o porquê eu acredito que não haveria melhor jornada para ele naquele Universo. Então, comecemos do início.

Acho que não é segredo para ninguém que o Holland interpretou esse papel (até o momento) em 5 filmes da Marvel: "Captain America Civil War", "Spider-man: Homecoming", "Avengers Infinity War", "Avengers Endgame", "Spider-man: Far From Home" e, por último, "Spider-man: No Way Home". Todos com review aqui no blog! Então, temos aqui uma jornada que se inicia com a versão mais nova do Peter Parker live-action que já tivemos e vai terminar anos mais tarde com ele se formando no ensino médio. O tema aqui é crescer. Obviamente. É impossível você ter um personagem adolescente e sua história não envolver alguma forma de crescimento. O famoso "coming of age".

Essa jornada começa com "Captain America Civil War". Aqui, o Peter não é nem de perto o foco. Contudo, é o primeiro contato que temos com o personagem nesse filme e, obviamente, é importante entender onde ele começa para perceber o valor de tudo que ocorre para chegar onde ele termina.

Contudo, antes de falar sobre o Peter em Civil War em si, eu acho importante a gente abordar um fato extremamente importante que diferencia esse Peter dos outros. Não, eu não estou falando da falta de ter um tio Ben, mas sim do fato que esse Peter, quando criança, vivia em Nova York e presenciou em algum nível a batalha que ocorreu ali.

Esse foi um ponto crucial não só no cinema, como também no Universo Marvel. A primeira vez que os Avengers se uniram mudou tudo. Claro, eles já conheciam as histórias de guerra da época do Capitão América, um herói, e, alguns anos antes da batalha, eles foram apresentados ao homem de ferro, quem eu defendo ser o verdadeiro primeiro super herói do MCU. Mesmo que o Steve tenha vivido antes, para mim, ele era mais um soldado, herói de guerra, não super. Tony Stark mudou tudo ao se tornar o homem de ferro e a batalha contra os Chitauri foi uma mudança ainda maior. O público agora conhecia não dois, mas seis heróis. Super heróis. Eles salvaram Nova York e o mundo.

Agora, o mundo que o Peter vivia tinha um bilionário com uma armadura incrível de ciência única, um cara com habilidades sobre-humanas que, literalmente, é de outro século, um cara que vira um monstro verde, dois super espiões e literalmente um deus. O Peter cresce num mundo com tudo isso e mais pessoas que surgiram.

Eu acho que esse é um momento importante de tocar no fato que esse Peter Parker faz parte da geração Z, a mesma que a minha. Algo que muitos adolescentes dessa geração experimentam é o conceito de “parasocial interaction”. Aqui, na vida real, a gente tem isso com pessoas das redes sociais como youtubers ou mesmo atores e outros artistas. No MCU, os avengers se tornaram, de certa forma, celebridades. As pessoas sentem um vínculo e uma admiração com eles. É muito comum quando você é adolescente se espelhar em alguém que você admira e sonhar em ser como essa pessoa. Talvez isso seja algo que qualquer adolescente de qualquer época passe. Você não sabe direito quem você é, mas tem essa pessoa que você coloca nesse pedestal e almeja. É fácil sonhar em ser essa pessoa quando crescer. 

Então, voltamos ao nosso Peter. Ele cresce admirando os super heróis de seu mundo, principalmente o Tony. E eu digo principalmente o Tony não só porque isso é demonstrado nos filmes, mas eu verdadeiramente acredito que nenhum outro avenger seria uma inspiração que faria mais sentido para o Peter. Ele é um menino que ama ciência e, até aquele momento, é um humano comum, mas que passou por tragédias. Ele e o Stark têm essas três coisas em comum.

Além disso, é importante lembrar que o Peter é criado pela Tia May. A gente nunca fica sabendo quando exatamente os pais dele morreram, mas podemos assumir que foi a May quem teve um impacto maior na criação do Peter. A May é uma mulher independente e de coração bom, que acredita que toda e qualquer pessoa merece ajuda. Ela cria o Peter com essa ideia de que, se você consegue, é seu dever ajudar. 

Então, ocorre a famosa mordida da aranha. A gente nunca chega a assistir, mas nessa altura da cultura pop, todo mundo sabe, né? O Peter depois conta para o Ned e para gente o que rolou, então, está tudo certo.

Agora, voltamos para Civil War. Peter, como todo bom "gen z", não se aguenta e obviamente acaba caindo na rede como homem aranha. É tudo relativamente novo para ele e os poderes ainda são algo que ele está se acostumando. Mesmo assim, ele já começa a sentir um senso de responsabilidade que eu acredito que vem da criação da May somado com um desejo de ser super como aqueles que ele admira. E a gente sabe que o Peter tem esse senso de dever nele.

O Stark pergunta porque ele está fazendo isso, sendo o homem aranha, e o Peter fala a incrível frase que vai marcar toda a jornada dele, algo que traduz livremente como: “Quando você pode fazer as coisas que eu posso, mas você não faz e coisas ruins acontecem, elas acontecem por sua causa”. E isso rola assim que somos apresentados a esse Peter. Faz poucos minutos que conhecemos ele. 

O resto de Civil War é o Peter vivendo o que deve ter soado para ele como um sonho maluco e uma honra gigante que é estar frente a frente com todos esses heróis. Ele luta e ajuda o Tony assim como pediram que ele fizesse. Claro que, na minha opinião, ele nunca defenderia os acordos de Sokovia, mas isso é toda uma outra discussão.

De Civil War, vamos direto para Homecoming. Direto mesmo. Esse sonho maluco que o Peter acabou de viver obviamente é de explodir a mente e ele quer continuar vivendo aquilo. Ele quer ser um avenger. Ele quer lutar ao lado dessas pessoas que ele admira e cresceu assistindo. Cego por essa vontade, o Peter acaba tendo algumas decepções. 

Contudo, ele também quer defender a cidade dele, então, ele enfrentar o Vulture faz todo o sentido. O cara estava vendendo armas que estavam botando as pessoas em risco e os avengers estão agora olhando alto demais e ignorando ameaças assim. Mas o Peter está ali e ele pode fazer algo. E, se ele pode, ele deve, certo? Essa é a mentalidade dele.

Só que nem tudo são flores e o Peter acaba notando que ele realmente é jovem para caramba. Ele nota sozinho que não está pronto para esse mundo dos avengers. E, por isso, no final de Homecoming, o Peter decide continuar na bolhazinha dele. Ser herói de um jeito menor, mas ainda ajudando pessoas. E, na minha visão, principalmente ser Peter. Ele tentou seguir um sonho cego de avenger e sofreu consequências por isso, então, o Peter percebeu que ele não precisava correr para crescer. E não tem nada de errado nisso. Como alguém que também é adolescente, eu super me identifiquei com essa jornada do primeiro filme.

Daí, vamos para a dupla Infinity War e Endgame. O Peter aqui é secundário. Contudo, é importante lembrar que aliens atacam Nova York, os capangas do Thanos. Não, eles não atacam alguma cidade aleatória da Europa ou Washington ou sei lá. Eles atacam Nova York e o Peter é o "friendly neighborhood spider-man". 

Agora, os eventos que se seguem que fazem o Peter ir do ônibus da escola para o planeta natal do Thanos é algo que eu vejo como uma verdadeira mistura do senso de dever do Peter com uma certa impulsividade adolescente. Sim, apesar da reação estranha que os roteiristas colocaram no filme, a frase do Peter sobre como você não pode ser o "friendly neighborhood spider-man" se não tiver o lugar faz completo sentido. O Peter quer proteger o lugar dele e, naquele momento, isso envolve ajudar a salvar o mundo. Mesmo que ele não se sinta verdadeiramente preparado para ser um avenger, mesmo que, no fundo, ele esteja morrendo de medo, mas esteja se forçando a continuar por causa desse senso dele de dever.

Além de que o que pode dar errado? Os avengers nunca perdem, certo? Nope. Eles perdem. Feio. O Peter literalmente morre. Tudo bem que a morte dura 5 anos e não para sempre. Ainda assim, ele morre. Ele decide não ser um avenger no fim de Homecoming por não se sentir preparado e, quando ele sente que não tem saída e precisa ajudar os avengers para valer, ele acaba morto por 5 anos. Sim, ele volta e ajuda a derrotar o Thanos. E eu acho que, se fosse só isso, não teria afetado tanto assim a visão do Peter sobre ser um herói. Mas, então, vem a morte do Stark. Esse herói que se tornou um mentor e ele passou a admirar ainda mais. Um cara que representava ser um herói para o Peter. O cara que começou tudo. Alguém que parecia uma lenda intocável. Morto.

O Peter tem um pequeno gosto de ser avenger, ele deseja mais, ele muda a perspectiva dele e percebe que não está pronto, ele é forçado a enfrentar algo nível avengers por conta de seus morais e senso de dever e, então, ele sofre duas perdas gigantes que quebram essa visão romantizada que ele tinha dos super heróis. Ele perdeu 5 anos da sua vida e a pessoa que era a inspiração. 

O Peter sai de Endgame e começa Far From Home com um só pensamento: ele não quer o peso de ser um super-herói naquele universo. Se o cara que parecia intocável, a pessoa que ele colocava tão acima e superior de si sucumbiu, como que o Peter conseguiria chegar a esse nível e ser quem ele sente a pressão de que precisaria ser? O Peter está com medo. A pressão parece grande demais e ele se sente pequeno demais. 

Então, Far From Home começa com um Peter Parker que só quer ter uma vida adolescente normal por um tempo. Ele sofreu traumas e quer o conforto da parte da vida dele cuja maior pressão é decidir quando se declarar para a garota que ele curte. Claro que ele não abandona completamente o manto, ele sempre tem esse senso de dever. Mas, no momento, ele quer paz. Ele merece paz. Mas o MCU não é conhecido por proporcionar paz e felicidade aos seus personagens.

Então, aqueles que a gente acredita serem Nick Fury e Maria Hill fazem o Peter entrar em ação de uma forma extremamente manipulativa, eles apelam para o senso de dever do Peter. Mesmo que ele não queira ser o herói naquele momento, mesmo que ele profundamente deseje que um adulto venha e tire essa responsabilidade das suas mãos, ninguém mais está ali. Então, o Peter acaba concordando em ajudar. Afinal de contas, se coisas ruins acontecerem, é culpa dele, né? Um tempo de terapia é extremamente necessário e a gente nem passou pelo pior ainda.

Far From Home continua com um Peter que não queria estar ali e não se sente digno de ser o super herói que os adultos parecem agora ver ele como. Temos aí o Mysterio, um adulto que parece simpatizar com Peter e apresenta para ele a oportunidade de tirar aquele peso dos seus ombros. Tudo que o Peter queria era um pouco de paz e o Mysterio soube manipular essa vontade do Peter em meio a toda a pressão que ele estava sentindo.

É claro que a gente sabe que o Mysterio acaba sendo um cara do mal, e o Peter precisa derrotar ele no final. O problema é que isso agrava algo no Peter. Ele não se sentia preparado para todo o peso que ele sentia nos ombros. Quando você é mais novo, você acredita que os adultos tem a resposta e que passar o peso para eles é o seguro., que você pode confiar. O Mysterio quebra essa confiança e leva o Peter a conclusão de que, na real, ele não pode confiar o peso dos ombros dele em outras pessoas. 

Claro que o Peter não está sozinho. May, Happy, Ned e MJ estão ali para ele, mas nenhum deles é alguém para quem o Peter pode passar esse peso. Ele sabe disso. Ele sente isso. 

Far From Home acaba, mas é a cena pós-crédito que realmente muda tudo na vida do Peter. A identidade dele é revelada. No Way Home começa exatamente quando Far From Home acaba. Último filme, pessoal. É agora ou nunca. Peter vai literalmente terminar o ensino médio, o que significa o fim da infância/adolescência.

O desejo do Peter de voltar para o conforto do antes é extremamente compreensível. Claro, ele já estava sentindo um peso nos ombros antes de revelarem a identidade dele, mas, agora, parecia que ele estava preso num pesadelo. E pior, levando aqueles que ama junto com ele.

Eu vi uma pessoa reclamando do Peter ir direto para o doutor estranho ao invés de tentar aceitar ou modificar a situação primeiro. No mundo que a gente vive, quantas pessoas não desejam uma volta ao passado mesmo que impossível? Nos estágios de luto, barganha vem muito antes de aceitação. Num mundo que magia e coisas insanas são reais então? É óbvio que um Peter que está vivendo a pior situação possível quer voltar. E não é a primeira vez que se concerta um erro no MCU assim.

O problema é que as coisas só pioram, e a gente volta para o senso de dever do Peter. Ele fez a bagunça, obviamente, ele sente (e com toda razão) que tem que resolver. Em meio a essa tentativa, a forma como a May criou ele para acreditar que todo mundo merece uma segunda chance volta. O próprio Vulture em Homecoming foi alguém que o Peter salvou porque ele acredita nessa filosofia da May. Infelizmente, essa filosofia da May é o que leva ela a acabar morta, mas em nenhum momento ela parece duvidar dessa crença na qual ela criou o menino. 

Só que com a perda do que era um ponto fundamental da sua infância, o Peter meio que se perde na escuridão. A May era o lar dele. De forma incrível, os títulos dos filmes todos também concordam com a situação May e Peter neles. Perder ela foi algo que forçou o Peter a crescer. Só que não de forma muito ponderada e sábia, como seria o melhor caso possível, e sim de forma um pouco mais sombria.

A presença das duas versões mais velhas, Garfield e Maguire, são essenciais ali. Eles são os únicos que entendem o Peter. Independente do quanto a MJ e o Ned amem ele, eles não conseguem dar o auxílio que o Peter precisa. São os outros dois que fazem isso e impedem o do Holland de ir para um lado sombrio e sem volta ao matar o Duende Verde. Só que o mundo não terminou ainda de fazer o Peter crescer, mesmo que a linha sombria não tenha sido atravessada. 

Ele toma uma última decisão que, à princípio, ele clama que vai resolver depois, mas fica claro que ele já estava começando a entender que não seria o melhor pros seus amigos. Em um último ato ainda na mesma filosofia lá de Civil War que ele só foi confirmado em Far From Home, o Peter toma todo o peso para si. Ele é esquecido por todos para que possa salvar todo mundo. 

O Peter é forçado uma última vez a crescer, de forma definitiva agora. Ele fica completamente sozinho. Ser um avenger realmente não era para ele antes e, agora, continua não sendo, tanto que sabemos que a próxima trilogia será um pouco mais separada do resto do MCU, provavelmente mais similar aos filmes do homem aranha de antes. 

O Peter passou por tantas perdas, talvez até mais que outros heróis do MCU, mas a lição que ele aprendeu é que tem que fazer tudo sozinho. De certa forma, os outros dois Peters também aprenderam isso em algum momento, mesmo que não seja a resposta final para o Maguire por exemplo. Ele atingiu o melhor dos dois mundos. Homem aranha é sobre equilibrar dois lados de uma mesma pessoa. Isso não foi um final para o Peter do Holland. Claro que colocou ele no lado da moeda que o Maguire e o Garfield ficaram várias vezes, mas as circunstâncias do mundo que o Peter do Tom cresceu fazem com que esse arco que ele teve que passar para chegar nesse ponto de independência (mas também solidão) façam total sentido. Os outros homem aranhas não cresceram com um grupo famoso de super heróis. Esse Peter sim. E, por isso, a jornada dele está sendo mais longa e complexa.

Eu acredito plenamente que, ao final da próxima trilogia, o Peter não vai terminar sozinho de novo, porque isso não é de forma alguma um final feliz, mas é um marco que ele precisa passar antes de atingir o tão desejado equilíbrio. 

O que o MCU proporcionou foi um Peter batalhando entre seu senso de dever extremamente adulto e a sua posição extremamente jovem. Para mim, o Peter foi a representação perfeita de um adolescente nesse universo. Ele cresceu agora. Ele não é mais um adolescente. E, se você teve a sorte de ter a idade parecida com a dele, você meio que cresceu com ele assim como eu. Esse não é o fim da jornada do Peter Parker, mas, com certeza, é o final de um importante capítulo que diferencia ele das outras versões, que leva em conta os seus aspectos únicos e que são impossíveis não afetá-lo. 

Para mim, esse Peter é o mais humano deles. Apesar de ele ainda ter muitos problemas para lidar, Peter Parker, por fim, cresce em um mundo extraordinário.



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