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Spider-man: No Way Home (2021)


"With great power comes great responsibility." -Aunt May


O mundo atual está cheio de reboots, revivals e cartas de amor para a cultura pop. As opiniões por aí são conflitantes e variam entre divertimento e ódio sobre esse tipo de produção. Eu particularmente acredito que há casos e casos. "Spider-man: No Way Home" é completamente uma carta de amor ao personagem homem aranha. Isso sem deixar de lado a história que quer contar, envolvendo o fim do crescimento do Peter Parker feito por Tom Holland. Foi uma jornada amada por muitos e criticada por outros. Claro, agora sabemos que esse não é fim da história, mas é essencial enxergar que é (no mínimo) o final de um capítulo. Então afinal, o que eu achei dessa jornada do Peter no MCU e, especificamente, desse filme?

Não vou deixar vocês no suspense, relaxem. "Spider-man: No Way Home" é um filme incrível. No entanto, voltemos ao princípio. Eu tenho dezoito anos o que significa que cresci com os filmes estrelando Tobey Maguire como o amado homem aranha. Contudo, a verdade é que não tenho uma real nostalgia por essa trilogia. Minhas memórias são poucas e não contém real emoções ou conexões. Os filmes estrelando Andrew Garfield foram assistidos por mim anos depois de seu lançamento. Eu me diverti e adquiri um carinho pelos dois filmes. Todavia, foi com Tom Holland que eu passei a possuir um real amor pelo personagem. "Spider-Man: Homecoming" é um dos meus filmes favoritos do MCU e eu assisti no cinema anos antes de se quer me tornar uma fã do universo. 

Em meio a tudo isso, eu aplaudo a forma como eles conseguiram lidar com o personagem nesse último filme. Spoilers a seguir. Acho que, para muitos, não foi um real mistério que todas as versões do Peter Parker no cinema live-action que tivemos retornam. Eu vi muita gente temendo a ideia de que o Peter de Holland perderia seu espaço para os outros dois. Bom, estou aqui para te contar que isso não ocorre. O foco, a história, o clímax, tudo é sobre o Peter do nosso querido Tom. Aprecio de verdade isso. Em contra ponto, eu acredito que a forma como eles utilizaram Garfield e Maguire foi ótima. Com grande destaque, na minha opinião, para o de Andrew Garfield. Ele foi o meu personagem favorito do filme e me fez amar o ator ainda mais do que eu já gostava. Por outro lado, eu senti a falta de um quê extra em Maguire. Havia algo estranho no visual dele (talvez tenham utilizado algo para tentar torná-lo mais novo?), mas eu também acredito que ter proporcionado a ele e sua MJ um filho teria complementado de forma interessante sua jornada. 

Outro grande ponto do filme é o retorno dos vilões de filmes anteriores. Particularmente, eu achei interessante a dinâmica com eles. Entre si, com o Holland e com os outros dois. Apesar de ter certos criticismos quanto ao Sandman (Thomas Haden Church).

Quem me conhece, sabe que eu sou extremamente chorona. Eu me emociono fácil, okay? E o fato é que esse filme me fez chorar MUITO em dois momentos. Primeiro, a morte da Tia May. Partiu o meu coração completamente, mas eu entendo porque esse passo teve que ser dado. Eles tinham que abrir mão da vida que Peter tinha conquistado, precisam tirar tudo dele. Eles conseguiram começando por aí. Além disso, essa morte proporcionou um fator de aproximação entre os três Peter que me emocionou. Além disso, eu chorei muito no momento que o Peter de Garfield salva MJ (Zendaya) e lágrimas saem de seus olhos. Eu me emocionei com ele. Flashbacks de Gwen passaram na minha mente e você consegue olhar nos olhos de Garfield e notar o mesmo nele. Meu coração, o papel de Garfield foi feito com perfeição. É uma gigantesca pena que ele nunca pode terminar sua trilogia. 

Por último, preciso elogiar a atuação da Zendaya e a incrível química entre ela e Tom Holland. Todos os momentos foram apreciados por minha pessoa e mexeram com o meu coração. 


Nota: 9.0


-Ass: Spider-Nana

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