"Asgard is not a place; never was. This could be Asgard. Asgard is where our people stand. Even now, right now, those people need your help." -Odin
Sabe quando dizem que loucura é continuar insistindo no erro e esperar um resultado diferente? Bom, depois de dois filmes questionáveis e básicos o suficiente para esquecer, os estúdios Marvel se redimiram. Thor (Chris Hemsworth) e Loki (Tom Hiddleston) sempre tiveram uma boa relação e, apesar de eu sempre ter gostado do segundo, o deus do trovão não havia conseguido me conquistar além do físico. Isso acaba de mudar. "Thor: Ragnarok" é o terceiro filme do herói e eu finalmente passei a gostar do protagonista. Tardio, porém feito de forma brilhante.
Acho que a mudança mais nítida é a transição de drama para comédia. Com isso, dá para ver também que Chris Hemsworth se sente muito mais confortável no papel e a sua atuação foi estonteante. Quer prova maior disso do que a cena do "Surtur, son of a bitch"? Eu me diverti o filme todo sem perder a emoção da ação. Esse filme é o melhor exemplo para a fórmula Marvel sendo perfeitamente utilizada. Além de que Thor finalmente recebeu um corte de cabelo e QUE HOMEM, ASGARD! QUE HOMEM!
E agora falando sobre o nosso irmão adotivo favorito, Loki está ótimo como anti-herói. Sinceramente, tenho um ponto fraco para personagens desse tipo. A atuação de Hiddleston é carismática assim como o ator e a forma como ele e Hemsworth se complementam melhora ainda mais o filme. Claro, Thor e Loki continuam complicados, todavia aqui eles realmente agem como irmãos. É um novo mundo.
Falando de química entre os atores, esse filme tem de sobra. Thor e Valkyrie (Tessa Thompson)? Incríveis. Thor e Hulk (Mark Ruffalo)? Thor e Banner? Sim. Sim. Tanto Valkyrie quanto Hulk são novos nessa lado da franquia e adicionam em muito. Ainda tenho pesadelos com aquele terrível "The Incredible Hulk", então ver um filme com o personagem sempre me traz certo receio. Aqui, contudo, eu diria que o herói encontra-se no seu ápice, engraçado e interessante. Hulk está finalmente sendo apreciado ao invés de temido, fico feliz por ele. Temos que proteger esse neném verde que finalmente está deixando de ser apenas um esmagador a qualquer custo!
Já Valkyrie é uma personagem poderosa, divertida e que se encaixa perfeitamente no novo molde. Todo o backstory dela é empolgante e a forma como Thor reage ao descobrir sobre é tão bom quanto. Mal posso esperar por mais dessa heroína, principalmente agora que ela foi confirmada como parte da comunidade LGBT!
Acho que outros dois personagens honráveis de citar são Korg (Taika Waititi) e Grandmaster (Jeff Goldblum). O primeiro é literalmente a atuação do próprio diretor brilhante do filme e os "One-liners" ditos por ele são icônicos. "Miek's dead". Já o Grandmaster é o "vilão" que não é realmente o problema, mas diverte o público.
Falando em pessoas do mal, precisamos tocar no assunto da irmã do mal. Hela (Cate Blanchett) é a vilã da vez e faz um trabalho incrível. Ela não só traz à tona segredos obscuros da família (principalmente o pai Odin), como também verdadeiramente dá a sensação ao público de que o pior irá ocorrer. Isso tudo somado com o fato que (com exceção de Loki) ela é a primeira antagonista para nosso deus do trovão que eu se quer lembro o nome. Parece pouco, mas significa muito.
Nota: 9.5
-Ass:ValkyNA
Comentários
Postar um comentário