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The Avengers: Infinity War (2018)

Avengers: Infinity War – Wikipédia, a enciclopédia livre

 "There are six stones out there." -Thor




       E aqui estamos no começo do fim dessa minha jornada. Depois de 20 filmes, aqui estou para falar da primeira parte da conclusão de 10 anos de história. Preciso confessar que me apaixonei pelo MCU. Os personagens são bem desenvolvidos, a comédia verdadeiramente cômica e ação é sempre animadora. O universo como um todo é incrível, mas aqui vamos focar nesse longa. O ponto onde todos os outros 20 filmes colidem em uma épica jornada e devastadora para salvar a galáxia (no caso metade das pessoas nela). Isso tudo com um final onde de forma chocante, os heróis perdem. Eu fiquei chocada. Foi completamente inesperado, mas foi incrível (incrivelmente triste) e definitivamente inesquecível. Com toda certeza, o cinema não será o mesmo após algo assim.
       Falando da obra cinematográfica em questão, acho imprescindível expressar alguns fatores. Os efeitos especiais estão fenomenais aqui. Ao longo dos anos, as produções têm ficado cada vez melhores e esse filme é a prova disso. Basta olhar para o vilão Thanos (Josh Brolin) que possui forte CGI em si e ainda continua detalhado.
       Além disso, é possível notar o desenvolvimento em todos os personagens, mesmo que nem sempre para melhor. O trabalho feito e a atenção dada para todos é maravilhosa e demonstra o cuidado no processo de criação e desenvolvimento. Em conjunto com isso, acho interessante abordar a dualidade entre o poder das personagens femininas e a forma como as mesmas foram tratadas nessa década. Capitã Marvel (Brie Larson) foi a primeira a receber um filme solo (que demorou 9 anos) e a personagem Viúva Negra (Scarlett Johansson) passou 12 anos constantemente como uma personagem complementar em outros filmes. Só agora, em 2020, a mesma finalmente está para receber seu filme solo. Acho isso ultrajante, talvez uma das poucas coisas que me irrita nesse universo.
       Agora, vamos voltar ao assunto do vilão da vez (tecnicamente, o vilão da história toda): Thanos! Cara, vou ser sincera com vocês. Com exceções de personagens que nem são mais vilões (como Loki- Tom Hiddleston- e o Soldado Invernal-Sebastian Stan) e Killmonger (Michael B. Jordan), o titã é o primeiro vilão que eu verdadeiramente não consigo julgar completamente. Tiveram outros que julguei possuírem boas motivações (por exemplo, a Hela- Cate Blanchett) , é claro. No entanto, assim como Killmonger, Thanos possuí bons ideais, apenas não contém meios considerados bons para cumprir com os mesmos. Seu discurso faz sentido e é isso que mais assusta. Ademais, o ator faz um papel sensacional e o roteiro humaniza o personagem ao proporcioná-lo sentimentos. Algo que nem sempre é feito. Não vou entrar em detalhes quanto a quem perdemos pelo "snap", mas devo dizer que a cena na qual isso ocorre partiu meu coração.
       Vamos falar sobre os heróis então! Acho que todos concordam que o primeiro que precisamos falar sobre é o primeiro que perdemos nesse tragédia: Loki! Eu fiquei muito mal com a perda desse nosso deus travesso favorito. Ainda sim, tenho minhas dúvidas se ele realmente morreu. Essa é o que... a terceira vez que isso acontece? De qualquer forma, uma parte do diálogo aqui faz referência direta ao primeiro filme dos Vingadores e exemplifica o forte crescimento dado a figura. Fomos de "I have an army" para "We have a Hulk" e foi estupendo.
       Outros dois heróis nesse filme são os queridinhos do público, Homem-Aranha (Tom Holland) e Homem-de-Ferro (Robert Downey Jr.). A relação pai e filho dos dois continua perfeitamente sincronizada e a comédia proporcionada nas cenas contendo ambos está incrível. Aquela cena entre eles, Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) e os guardiões da galáxia foi hilária! Por sinal, Groot adolescente é um "big mood". Baby Groot é fofo, mas adolescnte Groot é irreverente. 
       Outrossim, Bruce Banner (Mark Rufallo) está também super engraçado e prova ter química de cena com muitos. Isso somado com a difícil situação na qual se encontra, que vai totalmente de contra ponto a "Thor: Ragnarok", torna o personagem cativante. De novo, depois de "The Incredible Hulk" qualquer filme onde ele está bem é um marco memorável para mim.
       Já na sessão time Capitão América, o que foi Steve Rogers (Chris Evans) com aquele uniforme preto? Como aquele homem consegue ser tão perfeito???? Meus olhos fora abençoados. Já quanto ao meu amado James Barnes, melhor conhecido como Bucky, preciso dizer que fico feliz de vê-lo mais próximo a seu antigo jeito de ser. Meu neném merece ser muito feliz.
       Quanto a minha querida Natasha Romanoff, esse não foi exatamente meu filme favorito com ela. Não sei bem o que é, mas a sensação foi diferente. Espero que isso melhore na sequência, afinal "we are in the endgame now". 

Nota: 9.8

-Ass: InfiNAT War

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