"I'm NOT GONNA FIGHT YOUR WAR, I’M GOING TO END IT."
-Capitã MARVEL
Então vamos lá, o primeiro ponto alto do filme que me vem na cabeça é a raça dos Skrulls. A forma como o filme consegue abordá-los inicialmente como vilões e então mostra que não é tudo tão simples foi incrível. O roteiro realmente nos faz acreditar no que a Carol acredita, vemos o mundo na visão dela e somos totalmente influenciados por isso o que é muito bom para o desenvolvimento proposto pela história. Os Skrulls são injustiçados em busca de um lar, algo que já vimos em nosso mundo com a raça judaica. Pra mim, foi uma analogia poderosa.
Outro ponto que eu adorei foi o personagem "Nick Fury" que eu só tinha visto brevemente no primeiro filme do Capitão América, ver uma história (de certa forma) de origem dele foi algo que me agradou, mesmo que eu não acredite que o mesmo manterá o mesmo humor leve pelo o que eu vi anteriormente. A relação dele com aquele gato alienígena foi hilária! Esse é outro personagem que eu simplesmente adorei! O plot twist de ele não ser um simples animal foi inesperado e só melhorou a histoória.
Falando no gato (Goose), não posso deixar de citar que o cubo engolido pelo mesmo me lembrou o cubo do filme do Capitão. Posso estar louca? Posso, mas agora fiquei encucada de saber qual a grande coisa com esse cubo. Até agora, tem sido uma boa e sutil ligação entre os filmes (não que eu já tenha assistido muitos filmes da Marvel, né? Veremos se vão manter isso...).
Maria, a melhor amiga de Carol, e a filha dela, Monica, foram personagens muito legais também. Mostrando o lado mais humano da nossa capitã, a comédia proporcionada por essas duas foi maravilhosa. A conexão da Brie Larson (Carol) e da Akira Akbar (Monica) em suas cenas juntas foi óbvia e estonteante. Claro que a relação entre as adultas não fica para trás, mas a cena antes da Carol ir para o espaço onde as duas conversam foi super fofa.❤️
Quanto a perda de memória inicial da Carol, acho que foi necessário para o enredo do filme, mas não tenho certeza se eu realmente gostei. Me trouxe certo estranhamento no início, dizem que tudo novo causa esse sensação então espero que eu só precise de um tempo para me acostumar com a ideia...
Agora, o melhor momento de todo o filme foi a quebra do grande clichê de herói orgulhoso que precisa se provar. Nossa heróina quando questionada pelo vilão (que vale ressaltar também era seu mentor), não faz a BURRICE que todo outro herói tende a fazer de deixar ser enrolada pelo vilão e não atacar mesmo tendo uma gigante oportunidade. "Eu não tenho que te provar nada" foi a frase que me fez levantar e bater palma porque esse problema de confiança dos mocinhos sempre me deixou brava.
Não tenho nenhuma opinião muito forte quanto a esse filme. É legal e tem uma proposta interessante. A Capitã Marvel é aparentemente quem vai resolver o "problema Thanos" nesse filme que está para lançar então uma história de origem era sim importante.
Nota: 7.6
-Ass: Capitã Nanarvel
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